12.23.2008

matarei

por que um dia não é suficiente, são necessários sete para criar a mais grandiosa, mais extraordinária, única, inigualável, merda...mas como estamos aqui, nada como deitar e rolar!

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existia, em tempos antigos, uma música que não me saía da cabeça, mas agora não consigo me lembrar qual era ela...talvez por isso não me lembre também dos tempos antigos, e quem sabe por isso também não tenha vontade de voltar ao que posso chamar de minha própria antiguidade. deixa ela pra lá, morreu, caiu no esquecimento; talvez do mundo, talvez meu.

...

nunca gostei de andar. então tornei-me fumante. tudo era desculpa para andar. hoje dirijo com a janela aberta e acendo cigarros para pensar.
vantagem: deixei de abrir a geladeira sem motivo, o que torna a refrigeração mais eficiente e economiza energia.
conclusão: fumar faz bem ao mundo. mata vários idiotas, com economia de energia. quer algo mais eficiente?!

12.19.2008

fim do começo

still far from what i want, still not in the way i want

but can i do anything if somehow i've been born to live the wrong life?! maybe try to jump into the right one, but still, it shall give me too much work, gotta think it right.

someday i'll do it, and in that day people will know that i am not myself, but somebody else simply wearing some wolf's clothing. or i'll be just drunk.

if i figure it out, i'll tell you!

[...]

subjetivamente falando, não existe. eu inventei e sustento a idéia de que algum dia alguém possa torná-lo real. já se tomarmos uma visão objetiva da situação, também não existe. e não poderá existir.

a que me refiro? nem eu mesmo sei, mas se algum dia conseguir entender o que penso, com certeza saberei do que falei. improvavelmente ridículo.

virar as costas, dar as mãos e caminhar. quero, mas temo.

não temo, simplesmente desconfio do desconhecido. parece bacana, mas nada como um pisão em falso para lhe amputarem uma das pernas. ainda possuo ambas. pura sorte.

'não te quero senão porque te quero', assim começou ele. te quero simplesmente porque te quero, termino eu. não sou páreo, mas ouso. ouso até o momento em que morrer. ouso até o momento em que errar e as duas pernas perder.

por fim, fim.

12.11.2008

nunca vi tamanha leseira em um só quarto de hotel

nunca achei que um quarto de hotel possuísse tanta preguiça escondida entre suas empoeiradas cortinas.
a vontade de me mover é tão pequena quanto a vontade de fazer o que não quero.

deitado de cueca, fumando, sob o som do condicionador de ar que não pára. essa será minha tarde em uma cidade não muito distante de onde estou distante. não é bonito, mas é prazeroso.

enquanto isso, o mundo acaba lá fora.